terça-feira, 10 de maio de 2016

Resenha do seriado 'Containment'

Eu sempre acho que não existe mais o que inventar, na ficção, quando o tema envolve cenários apocalípticos... Não canso de me enganar.

Foto de divulgação


A série de TV Containment estreou em abril pelo canal The CW, e mesmo possuindo um plot já muito reproduzido, surpreende de diversas formas. A produtora executiva do show é a Julie Plec, conhecida por produzir o sucesso que foi, e continua se mantendo de pé até hoje, The Vampire Diaries.

Primeiramente eu vou falar o quanto a escolha do elenco principal da série é fantástica. Para quem acompanha TVD e The Originals, vai reconhecer facilmente uns dos personagens, como o policial Jake Riley, interpretado pelo ator Chris Wood, que fez o vilão Kai em TVD. Do elenco de The Originals, temos a tia malvada do Klaus, a atriz Claudia Black, interpretando a Dra. Sabine Loomers. É importante saber que as semelhanças com TVD e TO param por ai mesmo.

Epidemia em Atlanta

A história de Containment se passa em Atlanta, no tempo presente. No início de cada capítulo é mostrado um flashforward (cenas do futuro), onde um surto de gripe tomou conta da cidade e policiais estão atirando em pessoas nas ruas, enquanto ocorre uma tremenda comoção popular. É muita gritaria.

A princípio, pensei que o vírus letal fosse resultar em algo sobrenatural, como acontece em The Walking Dead (que não é necessariamente sobrenatural). Mas, basicamente, tudo o que ocorre com alguém, ao contrair a nova gripe, é a morte.

Até agora apenas três capítulos foram lançados, os quais desenvolvem os personagens, suas relações pessoais com aqueles cujo estão sendo forçados a conviver, e explicações a cerca do vírus: podendo se tratar de bioterrorismo, quanto tempo de vida a pessoa tem ao contrair, como se contrai e que medidas podem ser tomadas para "conter" essa ameaça.

Major Alex e doutora Sabine
A Dra. Sabine é quem comanda a operação de contenção do vírus, juntamente com sua equipe do Departamento de Saúde e Serviços. Para a segurança dos habitantes da cidade, eles criam uma cerca na zona em volta do Hospital Central de Atlanta, onde o primeiramente o vírus foi identificado, e em seguida o local é totalmente lacrado por contêineres, impedindo que pessoas entrem ou saiam da zona de quarentena.

É quase uma sentença de morte para aqueles que estão do lado de dentro, incluindo o policial Jake e a professora Katie Frank (Kristen Gutoskie), que comanda sua turma de alunos do ensino básico.

Katie é aquela personagem clássica: a mulher bonita, mas não perfeita, coerente e responsável, inteligente e contida, porém muito insegura. Rapidamente me afeiçoei a ela e ao filho pequeno, principalmente quando ela se aproxima do policial Jake. Jake é meu personagem favorito, embora tenha um temperamento instável e um passado misterioso (possivelmente sujo).

A atuação de Chris Wood me surpreendeu, mesmo sabendo o quão talentoso ele é. Está sendo divertido acompanhá-lo neste novo trabalho, pois o Jake é muito complexo e se envolve nas cenas de ação mais importantes, enquanto lida com a angustiante pressão de ser um dos poucos tiras dentro da zona ameaçada.

Policial Jake Riley
Há também o Major Alex, entre os protagonistas, o tipo de cara bonzinho, mas que de uma forma estranha, me fez ter receio sobre o quanto seu profissionalismo compromete sua caracterização como mocinho (não gostei  dele). Ele está do lado de fora da contenção e conta com o amigo Jake para que, do lado de dentro, as coisas fiquem em ordem.

São muitos personagens com a trama bem trabalhada, por isso vou me conter a falar sobre os que mais chamaram atenção. Teresa, por exemplo, está entre os preferidos. Ela é uma adolescente grávida de 17 anos, que teve os planos de fugir com o namorado frustrados devido à cerca, sendo impedida de sair da zona de quarentena. A moça é ousada e eu acho que compartilhará momentos emocionantes com o restante do pessoal que citei.

Para os que sobraram, resumem-se em médicos, trabalhadores locais, as crianças, policiais e aqueles que estão dentro e fora da cerca.

O que esperar de Containment

É do lado de fora que todas as principais decisões são tomadas. A Dra. Sabine comanda sua equipe e passa algum tempo em coletivas de imprensa para esclarecer questões cruciais sobre a epidemia. Porém, mais à frente, descobre-se que as coisas estão piores do que ela deixa transparecer. Para que informações não saiam de dentro da cerca, a internet e o sinal telefônico são cortados (típico).

Por enquanto, de acordo com o que foi mostrado e o com os flashforwards, sabemos que a primeira temporada irá abordar o surto apenas dentro da contenção. Durante esse tempo, do lado de fora se instalará a histeria. São aproximadamente treze dias de isolamento até chegar ao caos prometido, depois disso é de se esperar que não pare por ai.
Teresa
Se a ideia é uma série de drama que envolva catástrofe e fim do mundo, é provável que o vírus irá escapar para além dos contêineres e se espalhar por Atlanta, em seguida por todo os Estados Unidos. Dependendo do quão longe eles pretendem ir com a produção, por todo o mundo.

Prevejo algo similar à The Walking Dead, não há como não comparar, todavia após tanto explorarem o tema dos zumbis, penso que Containment seguirá por um caminho mais diversificado e inovador.

Em vez de se transformarem em criaturas carnívoras, aqui o perigo consegue ser mais intenso. Um fluido corporal é suficiente para transmitir a doença, quer dizer que o suor, espirro, esperma, sangue, lágrimas e qualquer coisa que saia do corpo, é suficiente para te matar. Por isso eu acho que Containment consegue ser até mais angustiante que TWD, uma vez que as relações humanas se tornarão totalmente frias.

Pelos três capítulos que assisti, eu posso assegurar que Containment será sucesso, desde que trabalhem bem no material de divulgação e não caia no conformismo. Depois da primeira temporada, se houver a segunda, espero que o objetivo vá além do puro instinto humano de sobrevivência, e que de fato a preocupação maior seja encontrar uma cura para a doença ou algum tipo de vacina. Porque ninguém merece acompanhar mais uma série sobre o fim do mundo que não tenha o foco principal bem trabalhado. Isso vem acontecendo com frequência e irrita.

Logo abaixo está o trailer da primeira temporada, bem resumido. Espero que a resenha tenha sido satisfatória. Acho que ficou claro que estou gostando muito de Containment, por enquanto não encontrei nada ruim. Mas até o final da temporada tudo pode acontecer, espero que se mantenha com qualidade.
Voltarei em breve com alguma nota ou até mesmo uma crítica (não especializada, claro) a respeito da temporada como um todo.

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ATUALIZAÇÃO

A série Containment foi oficialmente cancelada pela CW, o que significa que provavelmente a história terá o desfecho introduzido até o final da primeira temporada.
Ainda assim vale muito a pena assistir, torceremos para que tenha um encerramento digno.



sábado, 7 de maio de 2016

A não-azul Mística e as críticas à J-Law







Com o lançamento de X-Men: Apocalipse previsto para o próximo dia 19 de maio, a repercussão sobre o filme está crescendo conforme o material de divulgação é liberado. Muito foi falado a respeito da personagem de Jennifer Lawrence, a mutante Mística, devido sua aparência não-mutante nos teasers trailers.

Desde que X-Men: Primeira Classe (2011) foi lançado, muito se tem discutido sobre o quanto a imagem de Lawrence influencia na importância da personagem na trama da franquia. Contudo, é importante observar que Mística só se tornou de fato relevante na história dos mutantes em Dias De Um Futuro Esquecido (2014), pois suas habilidades seriam, no futuro, usadas para fins apocalíticos quando combinados a uma nova tecnologia (Os Sentinelas).

Mística como heroína

Mística irá comandar os jovens X-Men na batalha contra Apocalipse e os Cavaleiros, porém, isso não faz dela necessariamente uma heroína. Lembraremos que em DoFP (Days of Future Past) ela, movida por vingança, foi a principal antagonista. Mesmo Magneto, também com pretensões diabólicas de  matar o presidente dos EUA, não foi tão intrigante e desafiador quando a matamorfo. A grande diferença é que ela, no último minuto, decidiu fazer a coisa certa.

Ajudar os X-Men também não a torna  uma super-heroína, afinal ela está agindo racionalmente tentando impedir uma catástrofe global, algo que a afetaria e as pessoas que ela ama, então a decisão de se juntar ao time dos mocinhos acaba demonstrando o quão inteligente Mística é.

A não-azul Mística 

Todo mundo está  careca  de saber (tanto quanto o professor Xavier ficará), que a razão para Mística não estar em sua forma original em Apocalipse é por causa que a maquiagem usada incomoda Jennifer Lawrence. "Eu ficarei um pouco azul. Eu tentei o máximo que pude, mas a equipe foi bem legal comigo", disse a atriz.

Na primeira trilogia dos X-Men, a atriz Rebecca Romijn, que também interpretou a Mística, pareceu não ter problema em aparecer sempre maquiada para interpretar sua personagem. Com certeza foi uma bela atuação dela, mas se a sinceridade nos permite revelar algo, sabemos que seu tempo em cena é  menor do que o de Jannifer.

A não-azul mística talvez não prejudique em nada o enredo. A mutante tem sérios motivos para se camuflar, afinal ela precisa se "misturar" para poder executar suas missões, como resgatar Noturno do ringue de combate. Seu poder de mudar de forma é que a torna uma grande e perigosa espiã, pois, caso contrário, ela teria muitos problemas, assim como Noturno. Ele é obrigado a trabalhar em um circo e sofre preconceito por causa da aparência imutável e diferente.




As críticas à Jennifer Lawrence

É completamente entediante saber que tantas pessoas estão incomodadas com o foco que os filmes dos X-Men estão dando a personagem Mistica. É meio óbvio que eles usariam a imagem da Lawrence, que é muito competente e vencedora de grandes prêmios, como o Oscar, para enriquecer a produção cinematográfica da Fox.

Comparar J-Law com Rebecca é o mesmo que arrochar sem abraçar, pois as duas interpretam a personagem em épocas diferentes, com histórias e maturidade diferentes.

Seria equivocado uma Mística assassina em X-Men: Primeira Classe, como seria retrocesso ela permanecer a mesma em Dias de Um Futuro Esquecido. Todos deveriam agradecer por uma personagem tão complexa e interessante finalmente ter sido bem explorada. Mística deixou de ser um capacho de Magneto, de agir de acordo com as vontades dele, para ser a mulher independente que luta pelo que quer.

E, sem querer puxar o saco, Mística merece a atenção que está tendo. Eu, particularmente, sempre gostei dela. Nas Histórias em Quadrinhos, lembro que adorava quando ela surgia em alguma edição, bagunçando tudo e agindo de forma imprudente, todavia sempre com um objetivo em mente.


Acesse também o post onde falo sobre o que esperar de X-Men: Apocalipse.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

O que esperar de X-Men: Apocalipse

AVISO: Antes de qualquer coisa, preciso dizer que minha opinião é totalmente leiga e que minhas suposições são baseadas no que vi nos outros filmes e nas poucas HQs que li anos atrás. 





O filme X-Men: Apocalipse será lançado no próximo dia 19 de maio, e desta vez os mutantes enfrentarão um ancestral poderoso, que pode acabar com todo o mundo que eles conhecem. Juntamente com seus quatro cavaleiros Magneto (Michael Fassbender), Psylocke (Olivia Munn), Arcanjo (Ben Hardy) e a incrível Tempestade (Alexandra Shipp), Apocalipse tem planos de destruir  a civilização para trazer novamente adoração a raça mutante.

Os X-Men, liderados por Mística (Jannifer Lawrence), precisam impedir que En Sabah Nur (Oscar Isaac), tenha sucesso com seus planos, porém o desafio de deter a criatura mais poderosa da terra será mais difícil do que se pode esperar.

Acontece que os X-Men, neste cenário, são inexperientes e talvez não tão fortes para uma batalha deste tipo. Graças a Wolverine (Hugh Jackman), que voltou no tempo em Dias De Um Futuro Esquecido, tudo o que sabemos sobre o destino dos X-Men é que os Sentinelas foram impedidos e o Instituto Xavier continua funcionando normalmente. Porém, a história foi mudada e será recontada a partir desta nova produção.

Teremos as versões jovens de Jean Grey, Scott Summers, Kurt Wagner e Ororo Monroe respectivamente representados por Sophie Turner, Tye Sheridan, Kodi Smit-McPhe e Alexandra Shipp.

A principal questão sobre a história é justamente entender quais são as chances dos jovens X-Men contra Apocalipse e os Cavaleiros. Em questão de nível de poderes, basicamente nenhum X-Men, a não ser o professor Xavier (James McAvoy), possui qualquer chance contra os inimigos.

Ciclope, de acordo com os trailers, tem acabado de despertar os poderes, dificultando consideravelmente seu desempenho na luta. Noturno, parece estar numa situação similar. Resta apenas Jean Grey, que ainda não foi mostrada agindo nas prévias.

Provavelmente Jean será a grande sacada para derrotar Apocalipse. A telepata, mesmo que não saiba, guarda uma entidade poderosa dentro de si, a Fênix, que provavelmente desempenhará um papel importante. A grande pergunta é: será que eles irão explorar essa característica da personagem, no filme de estréia dela na nova trilogia? Provavelmente sim. Em X-Men: O Confronto Final (2006), temos o flashback de Jean ainda criança já muito poderosa. Supondo que Charles não tenha lançado barreiras psíquicas nela nessa nova realidade que está sendo construída, ela é capaz de tudo.

Mística, embora seja uma grande lutadora, não possui habilidades necessárias para combater alguém como Apocalipse, sem contar os cavaleiros. Magneto, por exemplo, terá seus poderes ampliados pelo seu líder, se tornando muito mais perigoso do que já sabemos que ele é. Mas sabemos que Mística também consegue ser perigosa e letal. Seu ensinamento pode ser a chave para transformar mutantes imaturos em grades guerreiros.

Uma das coisas mais empolgantes do material que foi liberado até agora  com certeza é a personagem Psylocke. De cara já me apaixonei por ela e estou torcendo pelo seu bem, mesmo sabendo que ela será uma vilã. A cena de Psylocke partindo o carro ao meio, de fato, já é uma das mais emocionantes de toda a franquia. Não estou exagerando. Nas HQs Psylocke é uma grande lutadora e possui aquela espada de energia psiônica pura, que é muito legal. Deu para ver que ela será muito bem representada por Olivia Munn.

O longa teve uma grande produção, elenco maravilhoso e as prévias estão definitivamente empolgantes. É possível que os X-Men, utilizando de uma boa estratégia, consigam vencer o inimigo (O que eu tô falando? Claro que eles vencerão o inimigo, ou não faria sentido assistir ao filme). Contudo, me refiro a forma como isso será desenvolvido.

Acho que Jean e o professor serão a grande sacada, a carta na manga. Isso explicaria porque eles não foram tão explorados no material de divulgação como os demais personagens.





IMAGENS DE DIVULGAÇÃO:






















sábado, 14 de março de 2015

Stelena x Delena e Melhores personagens de TVD #Spoiler




Stelena ou Delena?



Falar sobre os melhores personagens em TVD é um dilema que pode causar polêmica e intrigas, principalmente quando colocamos em pauta Stefan-Elena-Damon. Antes de tudo, eu confesso que sou #Delena desde a primeira temporada, por que a química entre os dois me convenceu. Mas eu gostava muito quando Elena ainda estava com Stefan e não ficava torcendo para que ela terminasse com ele para namorar o Damon em seguida. Contudo, gostei da forma como o relacionamento dela e do Damon se desenvolveu. Eu particularmente não acredito em amor à primeira vista. Prefiro um romance mais trabalhado.


O fato de Elena ser a duplicata da Katherine e ela namorar também os Salvatore foi algo que me incomodou muito. É bem óbvio que Stefan apenas se interessou por Elena devido à aparência dela, depois ele conheceu melhor as qualidades da moça e se apaixonou. Damon, por outro lado, conheceu Elena primeiro, mas não se envolveu com ela nem entrou em sua vida. Por que ele ainda era apaixonado pela Katherine e estava em Mystic Falls para recuperar a vampira que estava presa na tumba (risos eternos pela sambada na cara dele).
Damon só se apaixonou pela Elena depois que descobriu a traição da Katherine e, mesmo assim, não foi algo meio que explodiu em nossa cara, foi devagar e acabou se tornando recíproco.


Melhores personagens mortos


Há aquelas pessoas que se foram e deixaram saudades. A morte de Lexi foi no mínimo chocante e injusta. A vampira, mesmo após a morte, conseguiu nos conquistar devido às flashbacks sobre como ela ajudou Stefan em sua fase sombria e quando ela tentou trazer de volta a humanidade de Damon na época em que ele viveu em Nova York. Mesmo ela ressurgindo como fantasma sua ausência no mundo dos vivos é notável. Saudades Lexi.

Mudando da água para o vinho, eu confesso que odiei a pequena participação de Tessa (Quetsya), ela era uma personagem que merecia mais destaque e espaço para mais maldades. Em relação ao Silas, eu simplesmente não gostei dele como vilão.
E, para o desfecho sobre os mortos, nenhuma morte me doeu mais do que a da Katherine. Para mim ela foi a melhor personagem da série, pois ela tinha uma história marcante e uma personalidade singular. Ela também ficou em primeiro lugar na minha lista de melhores frases de efeito, em segundo lugar ficou o Damon. 
Para quem gosta tanto da Katherine quanto eu, fiz um post especial falando sobre Katherine Pierce.


6ª temporada: melhores personagens que sobreviveram

Dos personagens do elenco principal, eu gosto de todos, porém existem aqueles que são os meus preferidos. Vou fazer um top 5 em ordem decrescente com os que mais gosto, independente de estarem na série desde a primeira temporada ou terem surgido há pouco tempo atrás. É bom ressaltar que meu humor muda constantemente e daqui a um tempo eu posso mudar minhas afinidades. Mas por enquanto é isso.

5º Bonnie

Eu simplesmente amo a Bonnie e gostava muito dela nas três primeiras temporadas, ela era a minha preferida de todos. Bonnie é forte, inteligente e a melhor amiga que alguém pode ter no mundo. Se eu pudesse escolher alguém de TVD para ser meu amigo, seria ela. Nas últimas temporadas eu fiquei muito triste com o sofrimento da bruxinha/âncora e espero ver ela feliz. 

4º Stefan

Eu acho que não tem como não gostar do Stefan Mesmo quando ele desligou a humanidade eu o adorava. Muito mesmo. Ele é o personagem que trás tranquilidade e parece estar certo mesmo quando está errado. Ainda assim, não consigo ver ele junto com a Elena.

3º Elena

Apesar de Elena ter mudado muito, acredito que depois de tudo ela ficou ainda mais legal. Seria descrente se ela continuasse a mesma que foi quando era humana. Elena perdeu tudo, assim como todos os outros amigos, e suas mudanças foram necessárias.

2º Kai

Sim, eu simplesmente adorei o Kai como vilão e eu estou adorando ele agora depois das mudanças. Desde que ele surgiu na prisão sobrenatural, eu tive certa empatia por Kai. Estou gostando muito dele e espero que permaneça e se transforme em um cara legal que ajuda os outros, namora e faz maldades nas horas vagas.

1º Caroline

Sim, sim e sim! Eu sempre gostei da Caroline. Quando Damon a compelia a sair com ele e a usava para chegar até Elena, eu tinha muita pena. Caroline era “superficial e controladora”, porém sua solidão e a preocupação que ela tinha com coisas rotineiras me fascinaram. Juro que pensei que ela não duraria até a segunda temporada. Então Katherine a matou e, durante todo o tempo, ela foi a personagem que mais me fazia querer assistir TVD! Então, nessa sexta temporada, ela chegou no ápice e eu só me preocupo com ela. Fiquei triste pela morta da Xerife e muito feliz com essa nova faze da Barbie Vampira. Caroline sem emoções está sendo perfeito. Afinal, precisamos conhecer um novo lado dela e saber como ela lida com novas e transformadoras experiências.

E Damon?

Meus sentimentos em relação ao Damon são muito divergentes. Não existe uma categoria para Damon. Um dia eu gosto demais dele e outro dia eu o odeio. A personalidade dele é mutável e a minha também. Hoje ele não está em meu Top 5, mas quem sabe o dia de amanhã, não é mesmo?
Só uma coisa é certa, TVD sem Damon, não é TVD.
Obrigado a cada pessoa que leu e espero que gostem! É sempre muito reconfortante me expressar sobre The Vampire Diaries, afinal é minha série preferida.
Até a próxima!




domingo, 1 de março de 2015

O segredo do sucesso literário de Cassandra Clare





Cassandra Clare
Fenômeno  Literário Mundial


Autora da  Saga Best-Sellers  "Os Instrumentos Mortais"  primeira série no universo dos caçadores de sombra, que vem reunindo cada vez mais adeptos a literatura fantástica.  















       Os Instrumentos Mortais revela o universo paralelo existente entre os humanos (mundanos), Nephilim ( descendentes de anjos e Caçadores de sombra), demônios e os integrantes do submundo (vampiros, lobisomens, feiticeiros e fadas). 


       A saga gira em torno de Clary Fray uma adolescente superprotegida pela mãe, que desconhece sua verdadeira história. Deixar o passado para trás, nem sempre é possível, especialmente quando existe algo de sombrio nele. Pelo destino ou acaso Clary arrasta seu melhor amigo Simon Lewis a boate pandemônio em New York e, por ventura, acaba presenciando uma cena de assassinato. Lidar com um assassinato em si não é uma tarefa fácil, ainda mais quando os acusados são adolescentes intimadores, com humor arrogante, munidos por chicote brilhante, armas esquisitas e possíveis habilidades sobrenaturais. 
               O misterioso desaparecimento de sua mãe, parece estar ligado ao conflito entre os Caçadores de Sombras e seus inimigos, o que acaba conduzindo Clary a uma surpreendente aventura, utilizando suas habilidades místicas recém-reveladas. Enquanto busca deliberadamente pelo paradeiro da mãe ao lado de Jace Herondale  (um caçador misterioso, sarcástico e Bad Boy), o universo das sombras é aos poucos desvendado, revelando verdades sobre o passado de Clary que ela jamais ousaria imaginar. O despertar dos sentimentos por Jace pode acabar pondo em risco sua verdadeira missão, pois, se os caçadores de sombra são confiáveis e mantêm o equilíbrio dos mundos, na caça aos demônios  que perturbam a terra, qual o verdadeiro motivo que levou Jocelyn a fugir do Mundo de Sombras, e tentar a todo custo mantê-la distante dos intitulados caçadores?























Há um segrego por trás de todo esse sucesso?

Mundialmente renomada, Cassandra Clare cruza os trilhos de temas transversais como religião, moral, ética e sexualidade.  Um breve olhar sobre alguns personagens nos permite visualizar como não casualmente temas de grande importância são explorados.



Encontramos em Alec (Caçador de Sombras e amigo inseparável de Jace) o tipo de personagem guiado pela honra e valentia, que protagoniza aventuras radicais em prol de uma grande amizade. Alec é gay e mesmo diante de uma realidade onde tudo seria contra sua natureza, ele encontra aceitação e carinho da parte daqueles que ele ama.

"Fico muito orgulhosa de ser uma das séries mais vendidas tendo personagens gays e que está na lista de best-sellers" Cassandra Clare.



Tematicamente Cassandra explora o tópico do pecado: deliberadamente e incidentalmente ao abordar o incesto a partir de duas perspectivas:



Clary Fray e Jace Herondale protagonizam o pecado inadvertido onde "pessoas perfeitamente boas, acham que estão fazendo algo bom, até que após uma revelação, descobrem que estão fazendo algo terrível"¹.
Enquanto que os sentimentos incestuosos de Sebastian estão enraizados  na sua crença de superioridade, no seu excesso de gloriosidade. O irmão de Clary acredita fielmente estar acima do que é certo ou errado, desejando demonstrar que possui ou despreza a aprovação de Deus. Para tanto, justifica seus atos através de passagens soltas da própria Bíblia.



Falando em religiosidade, Simon -criado sob os princípios Judaicos-  arca uma batalha frente a impossibilidade de nutrir aquilo que lhe era de mais valio, sua Fé.  Além do mais, Cassandra aborda as relações familiares e interpessoais, violência e questões de gênero.


Como é possível perceber Cassandra se apropriou com grande maestria de temas que representampossuem por si só  grande peso cultural e social.  Além do mais, não é possível menosprezar o poder carismático de seus personagens, o humor negro que proporciona explosões de sorrisos, além de uma boa dose de drama, aventura e romance.






¹ Fonte: Idris.com




domingo, 1 de fevereiro de 2015

PARA SEMPRE

... O tal do para sempre!

     Nada mais emocionante do que assistir casais apaixonados, certo? Errado! nada mais emocionante do que assistir casais apaixonados inspirados em  relatos reais.
    Nesse longo caminho de admiradora de 'Romance Romântico' em que inconscientemente ansiamos  pelo cara ideal que idolatra a mocinha e luta com heroísmo, dignidade e honra pelo final feliz, aprendi que se o filme inicia com 'inspirado em fatos verídicos' existem apenas duas opções:
       A primeira é correr para pegar os lenços e se preparar emocionalmente para um banho de lágrimas, enquanto a segunda é procurar o local mais discreto do ambiente (em que possa esconder o rosto enquanto se livra discretamente das lágrimas) caso esteja acompanhada. 
       Apesar de ser praticamente impossível enumerar filmes preferidos, hoje falarei de um filme que vez ou outra me pego  assistindo pela Milésima vez. 



           The Vow  estrelado por  Channing Tatum (Leo) e Rachel McAdams (Paige) _ ele de Querido John & ela Diário de Uma Paixão_ retrata a história verídica de Kim e Krickitt Carpenter. O filme foi inspirado no livro homônomo lançado em  2012. 

                  Leo possui uma teoria, uma teoria sobre momentos de impactos. Sobre aqueles instantes intensos que alteram completamente nossas vidas e acabam definindo quem somos.  No entanto, o que ele nunca havia considerado é que um dia essas lembranças poderiam ser perdidas. 

                  Após dois meses de casados Paige e Leo veem sua vida mudada completamente em decorrência um trágico acidente de trânsito. A história é narrada pelo ponto de vista de Leo, que se encontra na missão de reconquistar aquela que sempre foi o grande amor de sua vida.  Enquanto Paige tenta se adaptar a sua nova condição _ visto que não recorda de nada que viveu pelos últimos cinco anos_ Leo é assombrado pela repentina (e misteriosa) reaproximação da família de Paige e de  seu ex-noivo, pelo qual ela parece ainda nutrir intensos sentimentos. 

PARA SEMPRE consegue demonstrar o amor na sua forma mais íntima, o amor alimentado pelo cotidiano e  pelos detalhes  do dia a diaA vida de Paige e Leo é tão cheia de  lições e reviravoltas que seria um crime não ter sido retratada em roteiro de cinema. 

Um momento de impacto sempre trará grandes desafios. Basta saber se você é forte o suficiente para seguir em frente após uma grande colisão. 

“Me comprometo a ajudá-lo a amar a vida, a sempre abraçá-lo com ternura, e ter a paciência que o amor exige. Para falar quando as palavras forem necessárias, e compartilhar o silêncio quando não forem. Para discordar em concordar sobre o bolo. E viver no calor de seu coração. E sempre chamar de lar” Paige. 

"Eu me comprometo a amá-la seriamente, em todas suas formas. Agora e para sempre. Prometo que nunca vou esquecer que esse é um amor para toda a vida. E sempre sabendo na parte mais profunda da minha alma que não importa quais desafios venham nos separar, sempre encontraremos o caminho de volta para o outro" Leo.



Este é um filme indicado para todos os  tipos de público, afinal, quando se trata do amor, quem nunca...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Personagens Feministas da Literatura e do Cinema #1
















Resolvi escrever sobre esse tema porque eu percebo que, cada vez mais, personagens protagonistas femininas estão ganhando destaque na literatura. Muitas delas possuem qualidades bem feministas e mostram que com mulher não se brinca. Afinal, assim como os homens, as mulheres também tem sua força.

As escolhas foram feitas a partir de livros que li. Para minha felicidade minhas sagas preferidas estão adaptadas no cinema. 


Beatrice Prior - Divergente

Tris - da saga Divergente - é uma dessas personagens que mostram o quanto uma garota pode ser forte. Em uma Chicago futurista as pessoas se dividem em facções, Beatrice é da Abnegação, a facção dos altruístas. Contudo, por ser divergente, ela tem as habilidades que permitem que ela pertença a outras das facções. E na Audácia ela prova o que é superação e que não é nenhuma donzela em perigo. Ela exige respeito, assume a responsabilidade por suas ações e lidera uma batalha mortal em busca de sobrevivência.
 Feminismo não é sinônimo de heroísmo, mas de igualdade. E nenhum homem em Divergente coloca Tris no chinelo.


Trailer de "Insurgente":




Katniss Everdeen - Jogos Vorazes

Após participar dos terríveis Jogos Vorazes para salvar a irmã mais nova, Katniss se vê em frente a uma revolução contra um sistema politico totalitário e repressor, onde a única esperança está depositada nela, o Tordo. Katniss é daquelas que cai de paraquedas no meio da confusão, mas que acaba batendo no peito e honrando a tarefa. Embora um pouco manipulada, ainda assim se envolve na trama da história e luta com todas as forças para ser vitoriosa.
Com seu arco e flecha em mãos, não tem pra ninguém na Capital.



Trailer de "A esperança":





Hermione Granger - Harry Potter

Quem melhor do que Hermione para representar as mulheres? Ela não só foi a aluna mais inteligente de Hogwarts em seus anos de estudo, como foi uma das peças cruciais para o sucesso de Harry nos pontos mais importantes da saga. Como quando ela fugiu com ele em busca das horcruxes em "As reliquias da morte". Hermione é inteligente, competitiva e corajosa. Se torna membro importante do Ministério da Magia e aborda causas que promovem igualdade. Como não amar? <3

Trailer de "Harry Potter e as relíquias da morte - parte 1.":



Emma Watson (nossa linda Hermione Granger)  foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade pela Organização das Nações Unidas.

"Como tal, lançou a campanha #HeForShe em prol da igualdade dos direitos entre gêneros."

Vídeo com o discurso que ela fez pela ONU: 





Clarissa Fray - Instrumentos Mortais

Há quem diga que Clary é uma personagem que costuma atrapalhar as coisas. Mas eu discordo. Clary não só superou o fato de ter um pai psicopata como também fez tudo o que estava a seu alcance para salvar as pessoas que ela ama. Um pouco resmungona e impaciente, Clarissa é a garota que bate o pé, mas não leva desaforo para casa. Apesar de todos estarem sempre dizendo o que ela pode ou não fazer, o que é ou não seguro para uma garota, Clary insiste em mostrar que é tão capaz quanto qualquer outro Caçador de Sombras.
E, cá entre nós, ela samba mesmo em Cidade do Fogo Celestial.


Trailer de "Cidade dos Ossos":





Isabella Swan - Crepúsculo

O.K. Essa é a hora em que todo mundo começa a atacar com as pedras e a perguntar: que tipo de personagem feminista é Bella?
Deixa eu explicar.
Bella em Crepúsculo é apenas uma adolescente comum que está infeliz com a vida que tem. Até que ela conhece um sujeito charmoso e diferente por quem ela logo cai de cara. Edward revela ser um vampiro e, em vez de fugir, ela lida com isso. Bella não aceita ser tratada como inferior e, mesmo tentando sempre fazer tudo para agradar o namorado, ela só faz isso porque é reciproco. Pois Edward é tão meloso com ela quanto ela é com ele.
E em Amanhecer Bella se mostra uma mãezona decidida a proteger a filha e a família dela custe o que custar.
Para mim ela é digna de bons elogios e merece ser reconhecida.

Trailer de "Amanhecer parte 2":





Sobre o Feminismo

Simplificando: O Feminismo é uma luta por igualdade de gênero. Não uma guerra contra os homens. 


- Por enquanto é só isso, mas ainda restam muitas outras personagens que não citei aqui. Contudo, em breve, farei outro post com um tema similar.

Xoxo

Resenha do seriado 'Containment'

Eu sempre acho que não existe mais o que inventar, na ficção, quando o tema envolve cenários apocalípticos... Não canso de me enganar. ...